As duas principais causas de distocia canina são inércia uterina primária e desproporção entre o feto e a pélvis. As raças dachshund e aberdeen terrier são particularmente propensas à inércia uterina primária. Os filhotes do pequeno cão galês apresentam uma extrema variação de tamanho e portanto pode ocorrer casos de grande tamanho fetal absoluto ou relativo. Raças braquicefálicas, bem corno Sealyham e terrier escocês são propensas à distocia obstrutiva devido ao fato de os fetos terem a cabeça bem desenvolvida e as fêmeas a pélvis estreita.
É comum se encontrar grande tamanho fetal absoluto em cadelas portadoras de apenas um ou dois filhotes. Essa condição também pode resultar de um feto patológico. Uma cadela de raça pequena prenhe pela primeira vez geralmente tem problemas de grande tamanho fetal
relativo em sua primeira ninhada, mas sendo providenciada assistência a tempo, ela em geral expele o restante da ninhada normalmente. Se, no entanto, a assistência tardar, o início da inércia secundária pode tornar o problema bastante sério. Geralmente, irregularidades de postura dos membros são de pouca importância quando os filhotes são de tamanho normal. De fato, muitos cãezinhos nascem com os membros anteriores ou posteriores flexionados. Entretanto, quando o feto é relativamente grande, esses desvios de postura são muitas vezes causa de distocia. Não é raro uma cadela ou uma gata, ao tentar expelir um feto com os membros anteriores retidos, dar passagem à cabeça, ficando o tórax e os membros obstruindo a abertura pélvica. Da mesma forma, um cãozinho ou gatinho pode ter sua região traseira expelida enquanto o tórax distendido está obstruído.
Irregularidades de postura da cabeça são comuns, sendo freqüentemente encontrada apresentação pelo vértice (de cabeça) e desvio lateral da cabeça. Um aspecto interessante da última anormalidade é que a mesma muitas vezes envolve o último filhote a nascer.
Hidrocefalia fetal e anasarca são encontradas ocasionalmente, embora outras formas de monstruosidades sejam raras. Nos tipos acondroplásicos e em gatinhos é observada flagrante hérnia umbilical (esquistocorno), mas raras vezes é causa de distocia.
Anormalidades de posição são comuns, mas em apresentação anterior e posterior, sendo as mesmas causas de obstrução. A falha do feto em se virar antes da apresentação resulta no seu encaixe na abertura pélvica em posição ventral ou lateral.
A apresentação transversa é rara, e quando ocorre à cadela geralmente está prenhe com um único feto apenas e a gestação é do tipo bicórnea. Em geral é acompanhada por inércia uterina.
Referência: GEOFFREY, H. Arthur. Reprodução e obstetrícia veterinária. Rio de Janeiro/RJ: Guanabara Koogan, 1979.
É comum se encontrar grande tamanho fetal absoluto em cadelas portadoras de apenas um ou dois filhotes. Essa condição também pode resultar de um feto patológico. Uma cadela de raça pequena prenhe pela primeira vez geralmente tem problemas de grande tamanho fetal
relativo em sua primeira ninhada, mas sendo providenciada assistência a tempo, ela em geral expele o restante da ninhada normalmente. Se, no entanto, a assistência tardar, o início da inércia secundária pode tornar o problema bastante sério. Geralmente, irregularidades de postura dos membros são de pouca importância quando os filhotes são de tamanho normal. De fato, muitos cãezinhos nascem com os membros anteriores ou posteriores flexionados. Entretanto, quando o feto é relativamente grande, esses desvios de postura são muitas vezes causa de distocia. Não é raro uma cadela ou uma gata, ao tentar expelir um feto com os membros anteriores retidos, dar passagem à cabeça, ficando o tórax e os membros obstruindo a abertura pélvica. Da mesma forma, um cãozinho ou gatinho pode ter sua região traseira expelida enquanto o tórax distendido está obstruído.
Irregularidades de postura da cabeça são comuns, sendo freqüentemente encontrada apresentação pelo vértice (de cabeça) e desvio lateral da cabeça. Um aspecto interessante da última anormalidade é que a mesma muitas vezes envolve o último filhote a nascer.
Hidrocefalia fetal e anasarca são encontradas ocasionalmente, embora outras formas de monstruosidades sejam raras. Nos tipos acondroplásicos e em gatinhos é observada flagrante hérnia umbilical (esquistocorno), mas raras vezes é causa de distocia.
Anormalidades de posição são comuns, mas em apresentação anterior e posterior, sendo as mesmas causas de obstrução. A falha do feto em se virar antes da apresentação resulta no seu encaixe na abertura pélvica em posição ventral ou lateral.
A apresentação transversa é rara, e quando ocorre à cadela geralmente está prenhe com um único feto apenas e a gestação é do tipo bicórnea. Em geral é acompanhada por inércia uterina.
Referência: GEOFFREY, H. Arthur. Reprodução e obstetrícia veterinária. Rio de Janeiro/RJ: Guanabara Koogan, 1979.
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