A cadela situa-se entre as fêmeas de atividade sexual intermitente. O cio ocorre normalmente duas vezes por ano, na primavera e no outono. Durante cada período apenas um ciclo se produz, dai a cadela ser monoéstrica.
A época da puberdade varia consideravelmente com as raças e, dentro de uma mesma raça, segundo os indivíduos e os métodos de criação. De um modo geral, porém, situa-se entre os 6 e 9 meses. Nesta espécie os quatro períodos do ciclo estral são particularmente delimitados:
O proestro caracteriza-se por progressiva turgidez da vulva e por um fluxo sanguíneo proveniente do útero que persiste por 9 a 10 dias, com variação de 4 a 14 dias. Durante o transcurso deste período, a cadela mostra-se inquieta, excitável e desobediente. Toma muita água e urina com freqüência, o que parece exercer certa atração sobre os machos. Todavia, durante este período, a cadela não se submete ao coito, demonstrando inclusive, certa hostilidade para com os machos que a perseguem.
O estro corresponde ao período de aceitação do macho. O fluxo sanguíneo diminui sensivelmente e cessa inclusive, sendo substituído por uma secreção amarela pálida. A vulva, sensivelmente edemaciada e úmida, permite fácil penetração do órgão genital masculino. O período estral é de duração variável (4 a 12 dias) e a ovulação, que é espontânea, ocorre 1 a 3 dias após a primeira aceitação. A cadela e a raposa apresentam a particularidade de que o primeiro glóbulo polar, diferentemente do que acontece com os outros mamiferos, somente se libera após a ruptura do folículo. A possível sobrevivência dos óvulos antes da fecundação é desconhecida, parecendo porém muito provável que seja de 4 dias ou mesmo mais. O ovo atinge a porção média da trompa em um dia ou menos, mantendo-se durante vários dias na região salpingiana próxima ao útero. As durações do proestro e do estro geralmente variam em sentido inverso, isto é, quando uma é curta a outra se alonga. As duas fases associadas, porém, apresentam duração média de 18 a 21 dias aproximadamente.
Durante o metaestro, e em ausência de fecundação, os corpos amarelos permanecem ativos durante uns dois meses; logo regridem embora possam ser reconhecidos no estro seguinte. A presença dos corpos amarelos é acompanhada de modificações progestacionais do útero e das glândulas mamárias. Em alguns casos, a regressão é seguida de secreção láctea e de um comportamento que lembra o parto. A duração desta pseudo-gestação é de cerca de dois meses.
O período de anestro corresponde á regressão do corpo amarelo e ao repouso do aparelho genital, com uma duração aproximada de três meses.
Devido á longa duração do ciclo sexual da cadela, a sucessão dos ciclos não é modificada pela gestação cuja duração oscila entre 58 a 65 dias. É oportuno salientar que o exame microscópico de esfregaços vaginais da cadela é método de uso corrente para identificar as diversas fases do ciclo estral.
Referência: DERIVAUX, J. Reprodução dos animais domésticos: fisiologia, o macho: inseminação artificial, patologia. Zaragoza: Acribia, 1980.
A época da puberdade varia consideravelmente com as raças e, dentro de uma mesma raça, segundo os indivíduos e os métodos de criação. De um modo geral, porém, situa-se entre os 6 e 9 meses. Nesta espécie os quatro períodos do ciclo estral são particularmente delimitados:
O proestro caracteriza-se por progressiva turgidez da vulva e por um fluxo sanguíneo proveniente do útero que persiste por 9 a 10 dias, com variação de 4 a 14 dias. Durante o transcurso deste período, a cadela mostra-se inquieta, excitável e desobediente. Toma muita água e urina com freqüência, o que parece exercer certa atração sobre os machos. Todavia, durante este período, a cadela não se submete ao coito, demonstrando inclusive, certa hostilidade para com os machos que a perseguem.
O estro corresponde ao período de aceitação do macho. O fluxo sanguíneo diminui sensivelmente e cessa inclusive, sendo substituído por uma secreção amarela pálida. A vulva, sensivelmente edemaciada e úmida, permite fácil penetração do órgão genital masculino. O período estral é de duração variável (4 a 12 dias) e a ovulação, que é espontânea, ocorre 1 a 3 dias após a primeira aceitação. A cadela e a raposa apresentam a particularidade de que o primeiro glóbulo polar, diferentemente do que acontece com os outros mamiferos, somente se libera após a ruptura do folículo. A possível sobrevivência dos óvulos antes da fecundação é desconhecida, parecendo porém muito provável que seja de 4 dias ou mesmo mais. O ovo atinge a porção média da trompa em um dia ou menos, mantendo-se durante vários dias na região salpingiana próxima ao útero. As durações do proestro e do estro geralmente variam em sentido inverso, isto é, quando uma é curta a outra se alonga. As duas fases associadas, porém, apresentam duração média de 18 a 21 dias aproximadamente.
Durante o metaestro, e em ausência de fecundação, os corpos amarelos permanecem ativos durante uns dois meses; logo regridem embora possam ser reconhecidos no estro seguinte. A presença dos corpos amarelos é acompanhada de modificações progestacionais do útero e das glândulas mamárias. Em alguns casos, a regressão é seguida de secreção láctea e de um comportamento que lembra o parto. A duração desta pseudo-gestação é de cerca de dois meses.
O período de anestro corresponde á regressão do corpo amarelo e ao repouso do aparelho genital, com uma duração aproximada de três meses.
Devido á longa duração do ciclo sexual da cadela, a sucessão dos ciclos não é modificada pela gestação cuja duração oscila entre 58 a 65 dias. É oportuno salientar que o exame microscópico de esfregaços vaginais da cadela é método de uso corrente para identificar as diversas fases do ciclo estral.
Referência: DERIVAUX, J. Reprodução dos animais domésticos: fisiologia, o macho: inseminação artificial, patologia. Zaragoza: Acribia, 1980.
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