É fato bastante conhecido que a cadela é receptiva á infecção natural e experimental pelas diversas variedades de brucela, especialmente pela brucella abortus. Nos últimos anos, uma série de abortamentos ocorridos, principalmente nas criações de “beagle” nos Estados Unidos, permitiu isolar uma variedade de brucela, para a qual foi proposta a denominação de brucella canis.
Na fêmea, o abortamento é o principal sintoma. Estes abortamentos surgem sem sinais premonitores, ocorrendo geralmente o redor do 40° ou 50° dia da gestação, são seguidos de corrimentos vaginais, podendo persistir por várias semanas. A fecundidade posterior freqüentemente é comprometida. Toda fêmea coberta várias vezes sem êxito ou que abortam 2 a 3 semanas antes do término da gestação, deve ser considerada suspeita de brucelose e examinada sob este ponto de vista. O feto se contamina no útero e pode nascer normalmente.
No macho, a doença se manifesta por diversos sintomas: dermatite escrotal, epididimite, atrofia testicular geralmente unilateral e esterilidade. Os animais doentes perdem a vitalidade, os gânglios linfáticos e o baço são hipertrofiados. A transmissão natural se dá por contato com as descargas vaginais, com os abortos e com as membranas fetais, assim como por ocasião do coito. Experimentalmente, a doença foi reproduzida pelas vias oral, subcutânea, endovenosa e intravaginal, a bacteremia é de longa duração e o bacilo se localiza essencialmente ao nível dos gânglios linfáticos, do baço, do pulmão e dos órgãos reprodutores masculinos.
O diagnóstico baseia-se no isolamento do bacilo a partir dos abortos ou dos órgãos afetados, ou ainda na aplicação das provas sorológicas, principalmente a aglutinação. Não existe atualmente qualquer terapêutica preventiva ou curativa desta afecção. As medidas higiênicas habituais serão tomadas em casos de abortamento e os machos reconhecidos como afetados serão descartados da reprodução.
Referência: DERIVAUX, J. Reprodução dos animais domésticos: fisiologia, o macho: inseminação artificial, patologia. Zaragoza: Acribia, 1980.
Na fêmea, o abortamento é o principal sintoma. Estes abortamentos surgem sem sinais premonitores, ocorrendo geralmente o redor do 40° ou 50° dia da gestação, são seguidos de corrimentos vaginais, podendo persistir por várias semanas. A fecundidade posterior freqüentemente é comprometida. Toda fêmea coberta várias vezes sem êxito ou que abortam 2 a 3 semanas antes do término da gestação, deve ser considerada suspeita de brucelose e examinada sob este ponto de vista. O feto se contamina no útero e pode nascer normalmente.
No macho, a doença se manifesta por diversos sintomas: dermatite escrotal, epididimite, atrofia testicular geralmente unilateral e esterilidade. Os animais doentes perdem a vitalidade, os gânglios linfáticos e o baço são hipertrofiados. A transmissão natural se dá por contato com as descargas vaginais, com os abortos e com as membranas fetais, assim como por ocasião do coito. Experimentalmente, a doença foi reproduzida pelas vias oral, subcutânea, endovenosa e intravaginal, a bacteremia é de longa duração e o bacilo se localiza essencialmente ao nível dos gânglios linfáticos, do baço, do pulmão e dos órgãos reprodutores masculinos.
O diagnóstico baseia-se no isolamento do bacilo a partir dos abortos ou dos órgãos afetados, ou ainda na aplicação das provas sorológicas, principalmente a aglutinação. Não existe atualmente qualquer terapêutica preventiva ou curativa desta afecção. As medidas higiênicas habituais serão tomadas em casos de abortamento e os machos reconhecidos como afetados serão descartados da reprodução.
Referência: DERIVAUX, J. Reprodução dos animais domésticos: fisiologia, o macho: inseminação artificial, patologia. Zaragoza: Acribia, 1980.
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